Teresina

História
A origem de Teresina é ligada diretamente ao Rio Poti. Às margens desse rio havia um povoado, que depois seria elevado à condição de Nova Vila (do Poti). Essencialmente formada por pescadores e pequenos comerciantes, era cortada por uma estrada que ligava Oeiras, então capital da Capitania do Piauí, a Parnaíba, um dos mais prósperos centros do estado.
Uma das primeiras construções de Teresina foi a Igreja de Nossa Senhora do Amparo, localizada no Centro da Capital, o que mostra a verdadeira devoção religiosa do povo da antiga vila. A cidade já nasceu, ou seja, foi fundada, em 1852, com o objetivo de tornar-se capital do estado do Piauí, totalmente planejada pelo Conselheiro José Antônio Saraiva, sendo, portanto, oficialmente a primeira capital planejada do Brasil.
Vale ressaltar que a transferência da capital da Província do Piauí de Oeiras para Teresina realizou-se sob vários protestos da comunidade oeirense, que desejava a todo custo, garantir a permanência da capital naquela cidade.
Contudo, apesar da pressão, o Presidente da Província, José Antônio Saraiva, ardoroso defensor das ideias mudancistas, efetiva a transferência da capital. E em 16 de agosto de 1852, dirige circular a todos os Presidentes de Província do Império comunicando o fato, instituindo-a assim, como nova capital do estado.
O nome da cidade remete a imperatriz Teresa Cristina Maria de Bourbon, que teria intermediado com o imperador Dom Pedro II a ideia de mudança da capital, e em sua homenagem deu-se o nome da cidade, que é a contração (mistura) das palavras Teresa e Cristina. Tornada capital, Teresina passou por um crescimento bastante acentuado, aumentando de 49 para cerca de 8 mil habitantes em duas décadas. Essa foi a primeira cidade do Brasil construída em traçado geométrico. Ela não nasceu de forma espontânea, mas de modo artificial. Saraiva, pessoalmente, tomou as primeiras providências: planejou tudo, juntamente com o mestre-de-obras português João Isidoro França, com o cuidado de estabelecer logradouros em linhas paralelas, simetricamente dispostas, todas partindo do Rio Parnaíba, rumo ao Rio Poti, principais fontes de água da cidade, até hoje.
No ano de 1860, a nova capital já contava com uma área urbanizada de um quilômetro de extensão na direção norte-sul, com os seguintes confrontos: de um lado o largo do quartel do Batalhão (atual Estádio Lindolfo Monteiro) e do outro o “Barrocão” (atual Avenida José dos Santos e Silva). Na direção leste-oeste o desenvolvimento não ganhou a mesma intensidade. Tomando-se como base o lado do Parnaíba, as ruas findavam a algumas dezenas de metros acima das duas principais praças, a da Constituição, atual Praça Marechal Deodoro da Fonseca (que anteriormente também denominou-se Praça do Palácio e Largo do Amparo), e a do Largo do Saraiva (atualmente Praça Saraiva). Para o lado do Poti, nem todas as ruas chegavam ao rio. A Rua Grande, atual Rua Álvaro Mendes, uma das principais ruas da nova capital teve um papel significante no desenvolvimento da nova cidade.
Teresina é conhecida por Cidade Verde, codinome dado pelo escritor maranhense Coelho Neto, em virtude de ter ruas e avenidas entremeadas de árvores. É um Município em fase de crescimento e, atualmente, possui uma área de 1.673 km² e uma população de 800 mil habitantes. É uma das mais prósperas cidades brasileiras, destacando-se atualmente no setor de eventos, congressos, indústria têxtil, com uma Justiça trabalhista célere e centro médico da região.
Outros comentam que a criação da capital Teresina teria sido uma medida político-estratégica, sob o fato de que a cidade de Caxias, do estado vizinho do Maranhão, estava ameaçando a hegemonia da região norte do estado do Piauí, tendo então o conselheiro transferido a capital para resolver a questão da centralização no estado.
Teresina foi a primeira capital do Brasil especificamente planejada para substituir outra já existente; as outras são Aracaju (1855), Belo Horizonte (1894), Goiânia (1933), Brasília (1960), e Palmas (1989). Todavia, convém ressaltar, que os núcleos fundacionais das cidades de Salvador (1549), São Luís (1612) e Recife (Mauritsstadt – 1637) também foram projetados. Ainda assim, os traçados de Salvador e Mauritsstadt tinham uma malha reticulada flexível e tais cidades não foram projetadas para substituir outras Capitais já existentes.
Geografia
Com uma latitude de 5°5’20 sul e longitude de 42°48’07 oeste, localiza-se próximo à divisa com o Maranhão, ao oeste do estado, em uma altitude de 72 metros, em média. A cidade é separada da cidade de Timon (Maranhão) pelo Rio Parnaíba.
A parte central da cidade está situada entre o Rio Parnaíba e o Rio Poti, pertencentes à bacia hidrográfica do Rio Parnaíba. Por essa característica, há quem chame a capital piauiense de Mesopotâmia do Nordeste.
Na zona norte da cidade, os dois rios se unem e transformam-se em um só leito em direção ao Oceano Atlântico. No lugar há um parque ambiental, com mirantes, para que a paisagem possa ser apreciada bem de perto. Lá também é possível encontrar algumas peças de cerâmica do rico artesanato de Teresina e um monumento que ilustra a lenda do Cabeça de Cuia, personagem do folclore local.

Teresina possui clima tropical semiúmido com duas estações características: o período das chuvas (que ocorrem no verão e outono) e o período seco (que ocorre no inverno e primavera). De janeiro a maio, devido às chuvas, o clima é “frio e úmido”, para os padrões nordestinos,(quando há possibilidade de ocorrer neblina nas manhãs); de junho a agosto o clima começa a ficar mais seco com noites relativamente frias; de setembro a dezembro o clima se torna mais quente e abafado, podendo começar a ocorrer algumas pancadas de chuva a partir de novembro.
Uma peculiar característica das chuvas da cidade é por serem rápidas e muito intensas, havendo vendavais, grande força das águas e trovões impressionantes. A incidência de raios também é muito comum, por isso, o local onde está situada Teresina é conhecido como Chapada do Corisco. A precipitação pluviométrica anual situa-se em torno de 1.500 mm.
Quente a maior parte do ano, Teresina possui uma temperatura média em torno dos 27 °C, tendo mínimas de 20 °C e máximas de 35 °C. Estas oscilações são amenizadas pela contribuição dos ventos que tornam o clima mais agradável. A qualidade do ar de Teresina é considerada boa, exceto no período mais seco, quando a umidade relativa do ar cai, e há ocorrências de queimadas.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a temperatura mínima registrada em Teresina foi de 11,6ºC, ocorrida nos dias 28 e 30 de junho de 1922. Já a máxima foi de 40,8ºC, observada dia 19 de novembro de 2005. O maior acumulado de chuva registrado na cidade em 24 horas foi de 178,9 mm, em 27 de março de 1950.
Relevo
O centro da cidade localiza-se em uma depressão, e na maior parte da área do município, o relevo é bastante plano, com destaque para a região do bairro Monte Castelo (zona Sul), onde se verificam as maiores altitudes, e as adjacências dos bairros Satélite e Vila Bandeirante (ambos na zona Leste), onde existem muitos morros.
Hidrografia
A cidade é cortada pelos rios Parnaíba e Poti, que se encontram no Parque Ambiental do Encontro das Águas (zona Norte). Nas proximidades dos rios existem muitas lagoas, principalmente na área “mesopotâmica”.
Vegetação
Situada numa zona de transição entre o Nordeste e a Amazônia (Meio-Norte), Teresina é cercada pela mata dos cocais, cerrados e cerradões, onde pode se ver muitas carnaúbas, babaçuais, buritizeiros, jatobás, oitizeiros, figueiras, caneleiras, acácias, ipês, e muitas outras árvores de médio porte. Na região de Teresina há também remanescentes de Mata Atlântica, o que dá a paisagem uma cobertura arbustiva muito rica e densa.
Teresina tem mais áreas verdes do que o recomendado pela ONU, e concilia seu progresso com o respeito ao meio ambiente. Isso garante à Teresina o título de ‘Cidade Verde’.
Demografia
A população da cidade de Teresina é de 814.439 habitantes, sendo assim a maior do Piauí e a 19ª no Brasil. Tal população encontra-se espalhada numa área de 1.755,7 km² o que lhe confere uma densidade demográfica de 444,2 hab./km². A sua área metropolitana Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina, composta pela capital e os municípios de Altos, Beneditinos, Coivaras, Curralinhos, Demerval Lobão, José de Freitas, Lagoa Alegre, Lagoa do Piauí, Miguel Leão, Monsenhor Gil e União, no Piauí, além de Timon no Maranhão, tem mais de 1,15 milhão de habitantes.
O boom populacional ocorreu principalmente a partir década de 50, época de construção das grandes rodovias no Piauí. Em quase 60 anos, a capital saiu dos 90 mil para os atuais quase 1 milhão. Tal fato é uma das marcas da centralização dos serviços do estado na capital, que levou a multiplicação das vilas e favelas na periferia do município. Uma das curiosidades relacionadas a esse período é que Teresina possui hoje a segunda maior favela originada a partir de uma invasão de terras em toda a América Latina, a Vila Irmã Dulce, local onde somente 8% da população local tem acesso à água potável e 90% da população sobrevive com meio salário mínimo por mês.
O bairro mais populoso de Teresina é o Dirceu Arcoverde, com mais de 200 mil habitantes, que se localiza na zona Sudeste da capital e que surgiu da união de vários conjuntos habitacionais construídos pela extinta COHAB (Companhia de Habitação do Piauí). Devido a grande concentração populacional, o bairro conta com um intenso fluxo comercial e há alguns anos tentou, sem sucesso, sua emancipação de Teresina.
Socialmente, Teresina possui o melhor IDH do Piauí, e um dos maiores níveis de desigualdade e concentração de riqueza do Brasil. É notável, nos últimos 20 anos, um crescimento desordenado da periferia com aumento substancial do número de invasões e favelas (popularmente as vilas), culminando com uma forte especulação imobiliária o que cria vazios de urbanização dentro do sítio urbano.
A rede de saneamento básico da cidade ainda é deficiente, o que provoca um aumento de doenças relacionadas a contaminação da água com dejetos domiciliares. Tal fato é marcante na zona Norte de Teresina que possui um complexo sistema de lagoas fluviais, envoltas de favelas com pouquíssima infraestrutura. Este quadro deve mudar nos próximos anos com o projeto “Lagoas do Norte” da Prefeitura de Teresina que deve urbanizar a região.
A contaminação das águas por esgotos residenciais é marcante nos meses de setembro a dezembro, nos quais há elevação das médias térmicas e aumento da atividade biológica das lagoas urbanas e rios, culminando com a eutrofização das primeiras e o aumento no número de aguapés no rio Poti, formando um verdadeiro tapete verde que impede a penetração da luz do sol no manancial, acarretando em alterações do ciclo biológico das espécies nativas e na economia pesqueira, ainda muito forte na capital.

 Economia
O Produto Interno Bruto (PIB) da cidade de Teresina representa cerca 40% do PIB do estado do Piauí, calculado em R$8,7 bilhões (dados de 2009), figurando, consequentemente, como o município mais rico do estado, o o 8o da Região Nordeste, e o 51o município do Brasil com maior PIB.
Na indústria, destaca-se a indústria têxtil e de confecções, que exporta para outras regiões e gera cerca de dez mil empregos. Há ainda montadoras de bicicletas, indústrias de bebidas, medicamentos, química, móveis e cerâmica, entre outras. A construção civil merece destaque por ser um setor em rápida expansão, devido à verticalização da cidade nos últimos 15 anos.
Teresina também possui um dos únicos shopping centers de conceito Open Mall do país.
Turismo
Pessoas de várias partes do Brasil e do mundo chegam em Teresina para a realização de negócios, congressos, reuniões, feiras, eventos, e em busca de atendimento médico diversificado e de qualidade, além daqueles que desembarcam em Teresina para conhecer as belezas espalhadas pelo estado do Piauí, isso faz com que as pessoas aproveitem para conhecer os atrativos da capital, dessa forma gerando o turismo na cidade. Teresina tem o privilégio de ser bem servida por espaços para o desenvolvimento de eventos educativos e culturais, pois, além de dispor de locais para realizações de feiras, práticas desportivas, exposição, dentre outros, possui 26 auditórios. No contexto geral, os auditórios oferecem condições satisfatórias de conforto e comodidade. A rede hoteleira de Teresina e constituída por 22 unidades, totalizando 575 apartamentos e 1.129 leitos.
Os principais pontos turísticos são:

Parques Ambientais

Educação
Os centros de educação de Teresina destacam-se principalmente nos níveis médio e superior, atraindo pessoas de outros estados e principalmente do interior do Piauí. Dentre os maiores centros, podem-se citar:

A criação da Universidade Federal do Piauí, em 1971, no que diz respeito ao desenvolvimento do Estado, é provavelmente o fato mais relevante de sua história recente (a foto panorâmica de 360° acima mostra os jardins da rótula de entrada do Campus Ministro Petrônio Portella, no bairro Ininga). A instituição permitiu ao Piauí, pela primeira vez, produzir conhecimento de nível superior em massa dentro do próprio Estado e formar especialistas que alavancariam seu crescimento em diversos setores, sem a necessidade do êxodo de cérebros para outros centros. Centros de ciências humanas, agrícolas, da natureza, de tecnologia e da saúde produziram profissionais de destaque nacional e internacional e permitiram a ascensão social e econômica de milhares de piauienses. Três campi (em Teresina, Parnaíba e Picos) e três colégios agrícolas compõem hoje sua estrutura. Entre diversos cursos bem-avaliados pelo Ministério da Educação, destaca-se o de Medicina, um dos melhores do país, o que, seguramente, contribuiu para que a Cidade se transformasse em referência médica do Norte-Nordeste.
Saúde
Teresina possui uma completa rede de prestação de serviços de saúde, constituída por diversos hospitais, clínicas, policlínicas, unidades mistas, centros e postos de saúde, pertencentes ao Estado, ao Município e à iniciativa privada, o que torna a capital piauiense um importante centro de atendimento médico nas mais diversas especializações, e o melhor do Nordeste.
Por essas características, aliadas à sua localização geográfica, para Teresina se deslocam pessoas vindas de diversos estados do Norte e Nordeste em busca de serviços de saúde, chegando a representar 40% do atendimento médico dos hospitais públicos da capital.
Essa é uma tendência crescente da cidade, não só pelo fato de sediar uma Faculdade de Medicina que está entre as mais bem conceituadas do país, mas também pela excelente qualidade dos serviços prestados pelos profissionais de saúde. Em Teresina, hoje, são feitas cirurgias cardíacas, transplantes de órgãos a cirurgias neurológicas, entre outras.
Graças a boa localização da capital piauiense, Teresina tornou-se o Centro de Medicina do Nordeste. Nos últimos anos, a capital tem-se destacado até nacionalmente, sendo a que mais recebe (percentualmente) pessoas de outras regiões para tratamentos hospitalares.
E os investimentos na área são enormes, ultimamente, as clínicas têm quase dobrado o número. De acordo com estatísticas da prefeitura, são 634 estabelecimentos de saúde, sendo oito hospitais, 181 clínicas médicas e 170 consultórios, empregando quinze mil pessoas.
Ademais, existe um significativo número de pequenas “pensões” que hospedam pessoas oriundas do interior do Piauí e de estados vizinhos em busca de serviços de saúde em Teresina.
Transportes
Metrô
O Metrô de Teresina foi criado no dia 15 de agosto de 1989, com o objetivo de implantar um transporte de alta capacidade para o aglomerado urbano da Grande Teresina. Os trens são novos e cada um tem capacidade para transportar 800 pessoas, além de uma central de ar-condicionado para cada composição.
O Metrô de Teresina possui hoje nove estações. Há planos de se ampliar a extensão do metrô para atender um número cada vez maior de pessoas. O metrô de superfície liga o bairro Dirceu Arcoverde ao Centro passando pelo bairro Ilhotas.
Aeroporto
O Aeroporto de Teresina – Senador Petrônio Portella, foi inaugurado em 30 de setembro de 1967. Administrado pelo então Ministério da Aeronáutica, o aeroporto foi construído ao norte da capital, numa região situada entre os rios poty e parnaíba. Em fevereiro de 1975, através da Portaria nº 102/GM5, de 23 de dezembro de 1974, o aeroporto, com exceção da atividade de navegação aérea, passou a ser administrado pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRAERO.
Está localizado na região meio-norte, a cerca de 350 km da costa, sendo o único aeroporto das capitais nordestinas situado fora da área litorânea. Sua localização entretanto, do ponto de vista operacional, tem grande importância estratégica, pois torna-se um aeroporto de ligação das capitais nordestinas com o norte do país.
O Aeroporto de Teresina está localizado a três quilômetros e meio do centro da cidade, num percurso de aproximadamente dez minutos de carro. Sua altitude é 67 m acima do nível do mar, e a temperatura média no entorno aeroportuário é de 30,9 °C.
As principais companhias aéreas do país operam em Teresina, como a TAM, Gol e a Azul.
Embora grande parte da população teresinense o denomine Aeroporto Santos Dumont, sua denominação oficial era Aeroporto de Teresina, alterada no ano de 2000 para Aeroporto de Teresina/Senador Petrônio Portella, de acordo com a lei nº 9.942, de 22 de dezembro de 1999, em homenagem ao ilustre político piauiense Petrônio Portela Nunes, que foi Prefeito de Teresina, Deputado Estadual, Governador, Senador, Presidente do Congresso Nacional e Ministro da Justiça.
O Aeroporto de Teresina/Senador Petrônio Portella passou por pequenas reformas em 1998/1999 – climatização, reordenação da área comercial, ampliação da área de check-in – até a configuração atual, porém sua estrutura já não atende à demanda atual, que já chegou ao dobro de sua capacidade em 2009. A Infraero pretende construir um novo terminal de passageiros nos próximos anos.
A pista de pouso e decolagem foi construída na década de 60, com 1.800 m x 45 m, ampliada em 1978 para 2.200 m x 45 m. Em 1983 o pátio foi ampliado e reforçado para atender aeronave do tipo Airbus A300. Em 2000/2001 a pista passou por um processo completo de recapeamento, além da construção de uma moderna torre de controle para o aeroporto.
Malha viária
Ao longo dos últimos anos, Teresina vem sendo palco de uma significativa reestruturação urbana, fenômeno que decorre, sobretudo, do crescimento populacional, da intensificação do trânsito de veículos e da dinamização da economia.
A cidade encontra-se dividida em quatro zonas: Leste, Sudeste, Norte e Sul, além, é claro, do Centro da cidade. Em cada uma delas há uma Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDUs) que funciona como uma espécie de subprefeitura.
Teresina conta com três shopping centers.
Teresina conta com avenidas de grande porte, grande parte na zona Leste. Dentre elas, podem-se citar:

Apesar de ser cortada ao meio pelo Rio Poti e da grande influência sobre a vizinha cidade de Timon, já conurbada com a capital, Teresina apresenta poucas pontes, dentre as quais, podem-se citar:

A cidade é entrecortada por três rodovias:

Além das avenidas e pontes, o espaço urbano de Teresina a cidade conta com um serviço de transporte de massa que inclui um sistema de ônibus com linhas ligando quase todos os bairros da cidade e um sistema de trens metropolitanos, que liga o bairro Dirceu Arcoverde (Zona Sudeste) ao Centro ao preço de R$ 0,50. Está prevista para março de 2010 a entrega da estação Praça da Bandeira (Centro), junto com a ampliação de 1 km do sistema que deve aumentar substancialmente o fluxo de passageiros, que hoje é de 5.000 passageiros/dia; além das rodovias, a integração nacional é feita pela ferrovia RFFSA, que liga a cidade à São Luís e à Fortaleza e pelo Aeroporto Petrônio Portela que conta com voos para todas as capitais do país, atualmente operando além da sua capacidade, necessitando de uma grande reforma, principalmente no terminal de passageiros.
Projetos de urbanização

Cultura
Eventos
Teresina destaca-se por sediar inúmeros eventos culturais que valorizam os costumes da população. Entre eles, podem-se citar:

Bibliotecas Públicas

Bibliotecas Departamentais

Gastronomia
A cozinha teresinense traduz a piauiense no gosto pelos temperos como a pimenta de cheiro, o coentro e o cheiro verde. O maior destaque é a galinha à cabidela, popularmente conhecida com galinha caipira que é cozida ao molho e acrescenta-se um pouco do sangue da galinha.
Outros destaques aparecem no acompanhamento da galinha que são a paçoca (carne seca pilada com farinha), a Maria Isabel (arroz misturado com carne seca), o baião de dois (arroz misturado com feijão novo) e o sarapatel (confeccionado com carne, fígado, coração e rim de porco). Destacam-se também comidas populares como a buchada de bode e a panelada, servida nos mercados públicos.
A Gastronomia e tão forte que ocorre o Festival Gastronômico Cabritos & Cordeiros,especializado em pratos de caprinos e ovinos. Somente em 2008 não ocorreu o evento, em todos os restaurantes especializados em comidas típicas.
Apesar de todas essas especiarias famosas e deliciosas a estrela de todas fica com os derivados do caju: o doce e a famosa cajuína (bebida sem álcool, clarificada e esterilizada, preparada a partir do suco de caju, apresentando uma cor amarelo-âmbar, resultante da caramelização dos açúcares naturais do suco).
Artesanato
Teresina é conhecida por seu artesanato, principalmente pela arte santeira em madeira.
O artesanato em cerâmica também é outra tradição teresinense, produzindo peças belíssimas. O bairro Poti Velho, situado na confluência dos rios Parnaíba e Poti, é um tradicional pólo de produção deste tipo de arte. A temática é variada e eclética, passando por utensílios decorativos e de uso diário e esculturas sacras e profanas.
Com o passar do tempo, houve investimento em treinamento e organização e o artesanato local atingiu níveis de qualidade e refinamento nunca vistos, sendo exportado para outros Estados e para o exterior. Novos materiais, novas tecnologias e o respeito ao meio-ambiente marcam esta nova fase de desenvolvimento do artesanato piauiense.
Há locais em que se pode admirar isso, como:

Centros culturais

Arquitetura
A arquitetura teresinense assemelha-se à dos demais estados do Nordeste, formando um conjunto de prédios bastante coloridos, que se destacam na paisagem.
Além disso em Teresina é possível ver influências da arquitetura moderna como o paisagismo do Palácio Karnak de Burle Marx, o Fórum da cidade (1972), o Palácio da Justiça (1972) e o Palácio Petrônio Portela (Assembleia Legislativa de 1984) todos projetados por Acácio Gil Borsoi.
Infelizmente os imóveis históricos não foram conservados e cederam lugar para construções contemporâneas, porém é possível ainda se visualizar um pouco do que foi a avenida Frei Serafim antigamente: o logradouro residencial mais valorizado e conferir ainda os prédios históricos das praças Saraiva, da Bandeira e Pedro II.
Entre a arquitetura moderna e a antiga existem os palácios, que na maioria sediam instituições públicas ou clericais, dentre estes podemos citar:

Estádios esportivos

Times de futebol de Teresina

O Rugby (modalidade Seven-a-side) tem crescido muito na capital abrigando hoje 3 times: Teresina Rugby Clube, Leões Rugby Clube, Piauí Rugby, além de outros pólos, como na UFPI e no bairro Lourival Parente.